sábado, 29 de julho de 2017

Vinícolas dos Vales dos Vinhedos: Casa Valduga

Oi!
Estou contando pouco das 04 vinícolas que visitamos: Já falei da Chandon do Brasil (e de espumantes em geral) nesse post aqui, e sobre a Cave de Pedra aqui, agora vamos falar da Casa Valduga e seu complexo, e vou usar alguns daqueles termos que expliquei no final do post Relembrando a Toscana para definir os produtos deles!

Lembrando que mesmo eu não tendo nem perto de uma formação de enóloga ou qualquer coisa parecida, hoje sou fascinada por tudo que envolve os vinhos e acho interessante explicar coisas básicas que possam ajudar outros leigos com coisinhas que aprendi. Além daquele pequeno guia no primeiro post, escrevendo sobre os vinhos eu senti que possam surgir algumas dúvidas acerca das uvas, então resolvi falar um pouquinho das principais uvas que fazem parte dos vinhos da região.
- Uva Branca:
Chardonnay: é uma uva de origem francesa, de Borgonha, mas por ser muito versátil consegue se adaptar em qualquer clima. Dela se faz um vinho tinto seco, com aromas primários de frutas como maçã e melão, e aceitam bem o envelhecimento em carvalho com aromas secundários de baunilha ou manteiga.
- Uva tinta:
Pinot Noir: é uma das uvas que produz os vinhos mais elegantes, e uma das variedades mais difíceis de se cultivar por ser bastante sensível. Quando em vinhos jovens, tem aromas de frutas vermelhas e quando envelhecido, ressalta aroma de couro e cogumelos, mas essas características podem alterar de acordo com a região.
Cabernet Sauvignon: é uma uva de Bordeaux, França, e assim como a Chardonnay, se adaptou bem ao mundo todo. Seu vinho é seco, encorpado e de aromas intensos, com presença de taninos (sensação de adstringência) acentuados quando mais jovens, e quanto mais velho, mais aveludados ficam.
Merlot: também de Bordeaux, é uma uva que se adaptou muito bem na Serra Gaúcha. Pode ser consumido como um vinho jovem, onde sobressaem aromas frutados, e quando beneficiado em carvalho pode apresentar notas de chocolate, mais amanteigadas. São menos tânicos e ácidos que o Cabernet Sauvignon.

Casa Valduga

A história dos Valduga começou em 1875 com a chegada do primeiro imigrante ao Brasil, que cultivaram os primeiros parreirais do Vale dos Vinhedos. Luiz Valduga, a quarta geração depois do primeiro imigrante, juntamente com sua esposa, Maria Valduga, e seus filhos começaram a investir em técnicas mais modernas para a produção dos vinhos finos, o investimento em tecnologia cresceu e o reconhecimento tornou a Casa Valduga uma das vinícolas mais apreciados do Brasil. Mas outro fator muito importante para conquistar confiança e estabelecer boas parcerias para o crescimento no mercado, foi primarem pela qualidade, Luiz Valduga dizia "Faça uma garrafa de vinho bem feita antes que duas ruins".


Vinícolas dos Vales dos Vinhedos: Cave de Pedra

Oi!
Estou contando um pouco das 04 vinícolas que visitamos: Já falei da Chandon do Brasil (e de espumantes em geral) nesse post aqui, e agora vou focar nos vinhos das vinícolas Cave de Pedra, Casa Valduga e Larentis, e vou usar alguns daqueles termos que expliquei no final do post Relembrando a Toscana para definir os produtos deles!

Cave de Pedra Winery



É uma vinícola boutique, uma das primeiras do país, considerada assim pelo tamanho limitado da sua produção: apenas 45 mil garrafas no ano (a mesma quantia que a Vinícola Miolo produz por mês, para se ter uma ideia). Mas existem outras características que podem definir esse tipo de vinícola, seja aqui ou na Europa: ser gerenciada apenas pela família, sem muitos empregados; focar na produção de vinhos mais complexos e trabalham com castas de uvas não muito comum na região; e não possuir distribuidores, de forma que para provar você tem que ir até o local.
Assim que se chega na Cave de Pedra já se vê que é diferente: é um castelo medieval feito todo de basalto, construído em 1997. A escolha da pedra remete ao fato da região da Serra Gaúcha ser composta geologicamente por ela, e também pela propriedade de manter temperaturas amenas sem grandes variações, que são necessárias para o amadurecimento do vinho e dos espumantes.

sexta-feira, 28 de julho de 2017

Vinícolas dos Vales dos Vinhedos: Chandon

Oi!
Continuando o post anterior, vou contar um pouco das 04 vinícolas que visitamos: Hoje é a Chandon do Brasil, seguidos da Cave de Pedra, Casa Valduga e Larentis, e vou usar alguns daqueles termos que expliquei no final do post Relembrando a Toscana para definir os produtos deles!

Chandon do Brasil

Portão de entrada da Chandon

A Chandon faz parte do grupo francês LVMH (Moët Hennessy Louis Vuitton), que é uma holding especializada em artigos de luxo. Entre as marcas do grupo estão Dior Watches, Fendi, Sephora, e a Chandon entra na divisão de vinhos e destilados, sendo hoje a líder absoluta em vinhos espumantes naturais de luxo. 
O que fez a Maison Moët & Chandon escolher Garibaldi-RS para sua sede o Brasil, foram as características naturais: microclima temperado e de noites frescas, permitindo que a maturação seja lenta e desenvolva bons níveis de açúcar e acidez na uva. É o terroir ideal brasileiro para esse segmento, ou seja, as características naturais que dão a qualidade para o vinho que se originará, conferindo fineza aromática e frescor aos espumantes. 

quinta-feira, 27 de julho de 2017

Relembrando a Toscana

Oi!
Depois de um tempão sumida, venho com uma viagem daquelas maravilhosas, regada de vinho e muita comida italiana! Fomos para a Serra Gaúcha conhecer os vinhedos de Bento Gonçalves, e já adianto: super recomendo o passeio, seja em casal, em família, em amigos ou até mesmo sozinho!

Sobre a região

"Quando se trata de enoturismo, poucos lugares no mundo tem tanto a oferecer quanto o Vale dos Vinhedos" está na primeira página do Guia Turístico do lugar, e realmente não dá pra economizar elogios. A melhor época do ano pra visitar é entre janeiro e março, a época da vindima (colheita), quando todas as parreiras estão verdinhas, lotadas de uva e aquele calor gostoso de verão; e mesmo tendo visitado em pleno inverno, com a boca rachada, poucos tons de verde, parreiras sem nenhuma folha quem dirá frutos, mesmo assim achamos o lugar maravilhoso! - Mas lógico que já estamos marcando de voltar em janeiro e amar mais ainda! Vou arriscar dizer que é a Toscana brasileira, só aquecer o coração de saber que dá pra matar a saudade mais rapidinho 
Parecendo Toscana ou não, a Serra Gaúcha é a melhor opção para apreciar a alta gastronomia e vinhos de qualidade em restaurantes e vinícolas que são referência nacional, com uma super infraestrutura turística e uma paisagem de morros, colinas, vales e rios.

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Foto para instigar a ida no verão. Fonte
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