domingo, 5 de março de 2017

Pelo interior gaúcho

Oi! 
O Rio Grande do Sul é todo surpreendente, cada vez que conhecemos um lugar diferente eu me encanto mais! Dessa vez fomos para o interior, passamos por Osório, Xangri-lá e terminamos com o Cânion Itaimbezinho, na serra que divide o Rio Grande do Sul de Santa Catarina. Um ótimo passeio de final de semana!


Osório, RS
A cidade tem uma localização privilegiada, uma das poucas que consegue reunir serra, lagoa e mar num mesmo lugar. Entre os pontos turísticos está o maior parque eólico da América Latina e o segundo maior do mundo em operação, composto por 75 torres com 98m de altura -sem contar as pás, que alcançam 135m, o parque é capaz de gerar energia para abastecer 650 mil pessoas. 
Desde a estrada vamos acompanhando a extensão do parque fluindo em conjunto com a paisagem local, mas para ter uma vista de tirar o fôlego de toda a região, recomendo subir no Mirante do Morro da Borússia. que tem uma pista de salto de vôo livre e é todo imerso na Mata Atlântica.


Vista do Mirante do Morro da Borússia. Em dias mais limpos é possível ver até o mar.

Aproveitando que está no meio do caminho, dê uma relaxada na Cascata da Borússia, localizada num sítio particular com uma pequena infraestrutura e espaço para churrasco, que cobra R$9 reais para a entrada. No dia que estávamos lá, demos sorte de só a gente estar na cascata, podendo desfrutar do silêncio e das paisagens naturais tranquilamente. 

O acesso para Osório de Porto Alegre se dá pela free-way e demora cerca de uma hora. Para chegar no Morro da Borússia, a entrada é pela BR mesmo, num viaduto a esquerda bem sinalizado. A estrada no morro segue até uma bifurcação que, pra esquerda leva ao Mirante e seguindo reto leva até a cascata. A parte da cascata é um pouco ruim e não tem muitas plaquinhas, mas é cerca de 7km depois da bifurcação.




Cascata da Borússia

Chácara

Cânion Itaimbezinho
Depois de passar a noite em Xangri-la, seguimos em direção ao Cânion, que fica entre Cambará do Sul e Praia Grande, no Parque Nacional dos Aparados da Serra. 

 

Xangri-lá

A formação rochosa do cânion tem mais de 130 milhões de anos, é um dos maiores do Brasil e também o mais conhecido, que impressiona por sua extensão e profundidade. O caminho até o parque é muito bonito e já vale o passeio, com a fauna e flora vivendo de forma natural e harmoniosa, sem muita ação do homem. É uma calmaria só!


Caminho

É preciso pagar um ingresso para deixar o carro e acessar o Cânion, de R$15,00. A entrada é meio estranha, o acesso (1) é longe do parque em si, o estacionamento (2) é antes da infraestrutura turística e mesmo no lugar de informações (3) ficamos um pouco perdidos. Lá tem uma maquete de todo o complexo que ajuda a ter uma noção da onde estamos e quais são os caminhos das três trilhas. 


A primeira e maior, Trilha do Cotovelo, vai por cima da formação rochosa e termina num mirante que proporciona uma visão de todo o Cânion. 
A segunda é bem curta e rápida, Trilha do Vértice, vai pela borda do Cânion até alcançar a cascata Andorinhas.
A terceira, mais diferente e também a mais longa, é a Trilha do Rio do Boi, e vai por dentro do Cânion, com diversas travessias no rio dependendo do seu estado, além das piscinas naturais pelo caminho. Esta nós não fizemos, mas está na lista!



Trilha do Cotovelo




Trilha do Vértice


De Porto Alegre para Cambará do Sul é indicado seguir pela RS-020 (O Maps dá mais duas rotas), pois é o mais rápido e em melhores condições, isso que ela já é bem ruinzinha... Imagina a pior! Mesmo as trilhas 1 e 2 sendo leves, é bom ir de calçado confortável e levar alguma coisinha pra comer, porque não tem nada por lá. 
O horário é das 9h-17h de quarta a domingo, mas em feriados tem horários diferenciados, aconselháel verificar antes.
No mais, indico o Mineiros na Estrada que deram mais dicas legais (e fizeram a trilha 3)!
Beijos!


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